Espaço para partilhar atividades musicais que acontecem nos mais diversos contextos e modos de expressão. (Dra. Patrícia Pederiva - Professora da Universidade de Brasília - Faculdade de Educação - Departamento de Métodos e Técnicas - Pesquisadora em Atividades Musicais e Educação - pat.pederiva@gmail.com)
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
UAB- Polo de Alexânia- GO - Fundamentos da Linguagem Musical na Educação - 2/2011
Parabéns Turma!
Música na Educação é para todos!
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
SARAU DA FE
Quinta-feira, dia 01 de dezembro às 16:30 no café da Livraria Hidelbrando. Todos estão convidados!
domingo, 27 de novembro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
A beleza da música
“Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música
não começaria com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música,
ela mesma me pediria
que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas
para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes".
Rubem Alves
não começaria com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música,
ela mesma me pediria
que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas
para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes".
Rubem Alves
terça-feira, 27 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Seleção 2012
Abertas as inscrições para o mestrado e para o doutorado em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília - Unb/2012
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
EDUCANTO
CORAL DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UnB
PRIMEIRA REUNIÃO: 07 DE OUTUBRO DE 2011, SEXTA-FEIRA, ÀS 19:00 NA SALA PAPIRUS
PRIMEIRA REUNIÃO: 07 DE OUTUBRO DE 2011, SEXTA-FEIRA, ÀS 19:00 NA SALA PAPIRUS
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Como já dizia Vigotski.
Em nosso dia a dia, tudo o que aprendemos é aquilo que buscamos verdadeiramente. Já dizia o sábio Russso, criador da psicologia histórico-cultural, Lev Semionovich Vigotski em seu livro "Criação e imaginação na infância" (traduzido diretamente do idioma russo para o português por Zoia Prestes no Brasil pela editora àtica em 2009), que a nossa imaginação e a nossa criação, funções vitais para que o ser humano possa adaptar-se a cada novo dia que nasce, desenvolvem-se por meio das experiências que cada pessoa tem a oportunidade de vivenciar.
Tais experiências não são de domínio único e exlusivo da escola. Aliás, as experiências que mais fazem sentido para nós. estão em geral fora dessa isntituição. Por que? Será que a escola artificializou a vida por demais? Por que ainda existem muros que separam a escola da vida? Por que a atividade reprodutora, e não a atividade criadora tem maior peso nesse contexto?
As atividades musicais nas escolas devem emergir da própria vida, do que os alunos já vivenciam fora dela. O professor não é a única e inesgotável fonte de conhecimento. É preciso compartilhar experiências se queremos continuar, com qualidade de vida, no seio dessa instituição.
Patrícia Pederiva
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
sábado, 20 de agosto de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Música na Educação Básica: O novo currículo da "Escola do Cerrado"
SEDF promove a reestruturação da Educação Básica
A subsecretária da SUBEB, Edileuza Fernandes: “Para a reestruturação curricular estamos promovendo um amplo debate com a comunidade escolar”.
O Currículo da Educação Básica da Rede Pública de Ensino está sendo discutido e reformulado por toda comunidade escolar. Para garantir a participação dos profissionais da educação e estudantes estão sendo desenvolvidas diversas estratégias como: a análise diagnóstica do currículo atual pelos professores; a nomeação de Grupos de Trabalho que contribuirão com a sistematização das ideias; a realização de Plenárias Regionais com a participação de representantes das escolas; palestras e estudos orientados nas coordenações pedagógicas durante todo o mês de agosto e atividades que garantam o protagonismo das crianças e adolescentes na discussão do currículo atual e do que será reformulado.
De acordo com a subsecretária de Educação Básica da SEDF (SUBEB), Edileuza Fernandes da Silva, o Currículo da Escola do Cerrado será construído pelos sujeitos que implementam o currículo: professores e estudantes. “Buscamos um amplo debate e propomos uma concepção curricular que rompa com a perspectiva tradicional e prescritiva de conteúdos, mas que não perca os conhecimentos científicos historicamente constituídos pela humanidade de foco. Queremos reunir tanto o saber técnico-científico construído socialmente, quanto os saberes do cotidiano”, explicou a subsecretária.
De agosto a outubro deste ano, Plenárias Regionais serão realizadas com a presença de três representantes por instituição educacional. Como parte das atividades, no dia 10 de agosto haverá um Encontro com os Grupos de Trabalho, na Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (EAPE), nos turnos matutino e vespertino e contará com representantes da Subsecretaria de Educação Básica e do gabinete da secretária de Educação.
A comunidade escolar deve contar com o novo currículo a partir do próximo ano. “Esperamos que, na semana pedagógica, no início do ano letivo de 2012, todos os professores tenham em mãos o currículo, como um documento de identidade da escola pública do DF”, afirmou a subsecretária Edileuza Fernandes.
A estudante, Milena Santos, do 1º ano do Ensino Médio, em Taguatinga, comemorou a possibilidade de participar da reforma curricular. “A escola precisa oferecer conteúdos mais próximos da nossa realidade. Mudanças no currículo serão bem-vindas e podem atrair ainda mais os estudantes”, afirmou.
Confira as datas das Plenárias e as ações para a reestruturação do currículo:
Data/Período
Ações
15 de julho
Nomeação de Grupos de Trabalho por etapa/modalidade. Publicação da Ordem de Serviço nº 04 de 15 de julho de 2011.
Mês de agosto
Estudo de textos para fundamentar a discussão sobre o currículo durante as coordenações pedagógicas.
Mês de agosto
Discussões do currículo com o segmento estudantes, de acordo com a organização de cada escola, conforme Circular nº 101 de 30 de junho de 2011.
3 de agosto
Leitura e discussão do Texto Base e indicação de representantes que participarão das Plenárias Regionais (três representantes por escola).
10 de agosto
Encontro com os representantes dos Grupos de Trabalho, na EAPE, nos turnos matutino e vespertino.
17 de agosto
Plenária Regional – Gama e Santa Maria.
22 a 26 de agosto
Discussão sobre o Currículo da Escola do Cerrado em encontros realizados na EAPE.
24 de agosto
Plenária Regional – Ceilândia e Brazlândia.
31 de agosto
Plenária Regional – Sobradinho e Planaltina.
14 de setembro
Plenária Regional – Plano Piloto, Guará e Núcleo Bandeirante.
21 de setembro
Plenária Regional – Recanto das Emas e Samambaia.
28 de setembro
Plenária Regional – Paranoá e São Sebastião.
5 de outubro
Plenária Regional – Taguatinga.
Ascom
A subsecretária da SUBEB, Edileuza Fernandes: “Para a reestruturação curricular estamos promovendo um amplo debate com a comunidade escolar”.
O Currículo da Educação Básica da Rede Pública de Ensino está sendo discutido e reformulado por toda comunidade escolar. Para garantir a participação dos profissionais da educação e estudantes estão sendo desenvolvidas diversas estratégias como: a análise diagnóstica do currículo atual pelos professores; a nomeação de Grupos de Trabalho que contribuirão com a sistematização das ideias; a realização de Plenárias Regionais com a participação de representantes das escolas; palestras e estudos orientados nas coordenações pedagógicas durante todo o mês de agosto e atividades que garantam o protagonismo das crianças e adolescentes na discussão do currículo atual e do que será reformulado.
De acordo com a subsecretária de Educação Básica da SEDF (SUBEB), Edileuza Fernandes da Silva, o Currículo da Escola do Cerrado será construído pelos sujeitos que implementam o currículo: professores e estudantes. “Buscamos um amplo debate e propomos uma concepção curricular que rompa com a perspectiva tradicional e prescritiva de conteúdos, mas que não perca os conhecimentos científicos historicamente constituídos pela humanidade de foco. Queremos reunir tanto o saber técnico-científico construído socialmente, quanto os saberes do cotidiano”, explicou a subsecretária.
De agosto a outubro deste ano, Plenárias Regionais serão realizadas com a presença de três representantes por instituição educacional. Como parte das atividades, no dia 10 de agosto haverá um Encontro com os Grupos de Trabalho, na Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (EAPE), nos turnos matutino e vespertino e contará com representantes da Subsecretaria de Educação Básica e do gabinete da secretária de Educação.
A comunidade escolar deve contar com o novo currículo a partir do próximo ano. “Esperamos que, na semana pedagógica, no início do ano letivo de 2012, todos os professores tenham em mãos o currículo, como um documento de identidade da escola pública do DF”, afirmou a subsecretária Edileuza Fernandes.
A estudante, Milena Santos, do 1º ano do Ensino Médio, em Taguatinga, comemorou a possibilidade de participar da reforma curricular. “A escola precisa oferecer conteúdos mais próximos da nossa realidade. Mudanças no currículo serão bem-vindas e podem atrair ainda mais os estudantes”, afirmou.
Confira as datas das Plenárias e as ações para a reestruturação do currículo:
Data/Período
Ações
15 de julho
Nomeação de Grupos de Trabalho por etapa/modalidade. Publicação da Ordem de Serviço nº 04 de 15 de julho de 2011.
Mês de agosto
Estudo de textos para fundamentar a discussão sobre o currículo durante as coordenações pedagógicas.
Mês de agosto
Discussões do currículo com o segmento estudantes, de acordo com a organização de cada escola, conforme Circular nº 101 de 30 de junho de 2011.
3 de agosto
Leitura e discussão do Texto Base e indicação de representantes que participarão das Plenárias Regionais (três representantes por escola).
10 de agosto
Encontro com os representantes dos Grupos de Trabalho, na EAPE, nos turnos matutino e vespertino.
17 de agosto
Plenária Regional – Gama e Santa Maria.
22 a 26 de agosto
Discussão sobre o Currículo da Escola do Cerrado em encontros realizados na EAPE.
24 de agosto
Plenária Regional – Ceilândia e Brazlândia.
31 de agosto
Plenária Regional – Sobradinho e Planaltina.
14 de setembro
Plenária Regional – Plano Piloto, Guará e Núcleo Bandeirante.
21 de setembro
Plenária Regional – Recanto das Emas e Samambaia.
28 de setembro
Plenária Regional – Paranoá e São Sebastião.
5 de outubro
Plenária Regional – Taguatinga.
Ascom
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Livro: Sem escola, sem documento
Saiu o livro!
Nele tem um artigo meu e artigos de meu grupo!
Sem escola, sem documento
Elizabeth Tunes (org.)
Versão Impressa
Versão Eletrônica
Formato 14x21 cm Arquivo com 1 Mb
De R$ 35,00 / Por R$ 28,00 R$ 14,00
A escola está em crise? Ou será que a crise está apenas na cabeça daqueles que a criticam? Os textos que compõem este livro examinam essas questões.
156 páginas
ISBN 978-85-7650-299-9
1° edição, 2011.
Nele tem um artigo meu e artigos de meu grupo!
Sem escola, sem documento
Elizabeth Tunes (org.)
Versão Impressa
Versão Eletrônica
Formato 14x21 cm Arquivo com 1 Mb
De R$ 35,00 / Por R$ 28,00 R$ 14,00
A escola está em crise? Ou será que a crise está apenas na cabeça daqueles que a criticam? Os textos que compõem este livro examinam essas questões.
156 páginas
ISBN 978-85-7650-299-9
1° edição, 2011.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
Lei de obrigatoriedade da música nas escolas
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11769.htm
terça-feira, 7 de junho de 2011
Encontro final para apresentação de projetos (3, 4 e 5)
O encontro final de projetos para apresentação coletiva será dia 07 de julho, quinta-feira, de 17:30 às 19:00 na sala FE5 multiuso artes.
terça-feira, 24 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
"Não se pode ensinar tudo", diz especialista português
> Portal IG Educação, 23/04/2011
"Não se pode ensinar tudo", diz especialista português
Para Antonio Nóvoa, aprovação de muitos novos conteúdos atrapalha escola no ensino do que é fundamental
Cinthia Rodrigues, iG São Paulo
Doutor em Ciências da Educação pela Universidade de Genebra, na Suíça, e em História por Sorbonne, na França, o atual reitor da Universidade de Lisboa, o português Antonio Nóvoa, é considerado uma referência em ensino e aprendizado. Em suas palestras pelo mundo – e pelo Brasil - tem defendido que os conteúdos excessivos atrapalham o processo por não permitir reflexão e aprofundamento nem das novas disciplinas e nem das que já eram tradicionais. No caso dos novos temas impostos às escolas brasileiras, ele aprova a inclusão de música que julga “estruturante”. No mais, acha que o professor precisa ter formação e liberdade de escolha. Leia entrevista:
iG: Nos últimos anos, o Brasil incluiu mais conteúdos no currículo da escola básica. O que o sr. acha disso?
Antonio Nóvoa: Tudo depende do tipo de conteúdos. Não se pode ensinar tudo. O fundamental é ensinar o que é estruturante na formação de um jovem, o que lhe permite ler e analisar o mundo, o que lhe permite continuar a aprender, o que lhe dá as bases para uma educação pela vida afora.
iG: Entre os que entraram estão cultura africana e educação financeira e, em agosto, música passa a ser obrigatório.
Nóvoa: O conhecimento das culturas do mundo e, sobretudo, a capacidade de estimular o diálogo entre elas é absolutamente fundamental. Uma das grandes missões da escola é ensinar as crianças a se comunicarem umas com as outras. Mas não creio que a cultura africana, ou qualquer outra, devam ser automatizadas. O mesmo se poderá dizer da educação financeira. Situação totalmente distinta é a música. Aqui, sim, estamos perante um conteúdo que é estruturante da educação das crianças e dos jovens. A música é um elemento central da cultura e da formação das novas gerações.
iG: Como Portugal, Europa e o mundo de forma geral lidam com essa equação de ver cada vez mais conteúdos a ensinar?
Nóvoa: Ninguém lida bem com isso. Todos nos queixamos de que os programas e os currículos são excessivamente extensos. Mas todos nos dedicamos a acrescentar dia após dia mais matérias, mais conteúdos, mais disciplinas. É uma insensatez.
iG: O Brasil ampliou o tempo de educação obrigatória, que ia dos 6 aos 14 anos e agora vai dos 4 aos 17 anos. Isso significa criar condições para que todos os conteúdos sejam dados de forma adequada?
Nóvoa: Não. Esse alargamento é muito importante e acompanha as evoluções mundiais. Mas, por si só, não resolve os problemas da organização do currículo, das disciplinas e dos conteúdos a ensinar.
iG: Professores e gestores que recebem a imposição da lei podem agir de que forma para promover a melhor educação possível?
Nóvoa: Não devemos ter quaisquer ilusões. As reformas, os programas, os conteúdos, a pesquisa e a gestão escolar são muito importante. Mas nada substitui um bom professor. É por isso que os professores devem ter uma excelente formação, que lhes permita agir com autonomia e independência, e bom senso, na escolha dos meios pedagógicos e dos conteúdos de ensino. Sem liberdade dos professores não há qualquer possibilidade de melhorar a educação nas nossas escolas
"Não se pode ensinar tudo", diz especialista português
Para Antonio Nóvoa, aprovação de muitos novos conteúdos atrapalha escola no ensino do que é fundamental
Cinthia Rodrigues, iG São Paulo
Doutor em Ciências da Educação pela Universidade de Genebra, na Suíça, e em História por Sorbonne, na França, o atual reitor da Universidade de Lisboa, o português Antonio Nóvoa, é considerado uma referência em ensino e aprendizado. Em suas palestras pelo mundo – e pelo Brasil - tem defendido que os conteúdos excessivos atrapalham o processo por não permitir reflexão e aprofundamento nem das novas disciplinas e nem das que já eram tradicionais. No caso dos novos temas impostos às escolas brasileiras, ele aprova a inclusão de música que julga “estruturante”. No mais, acha que o professor precisa ter formação e liberdade de escolha. Leia entrevista:
iG: Nos últimos anos, o Brasil incluiu mais conteúdos no currículo da escola básica. O que o sr. acha disso?
Antonio Nóvoa: Tudo depende do tipo de conteúdos. Não se pode ensinar tudo. O fundamental é ensinar o que é estruturante na formação de um jovem, o que lhe permite ler e analisar o mundo, o que lhe permite continuar a aprender, o que lhe dá as bases para uma educação pela vida afora.
iG: Entre os que entraram estão cultura africana e educação financeira e, em agosto, música passa a ser obrigatório.
Nóvoa: O conhecimento das culturas do mundo e, sobretudo, a capacidade de estimular o diálogo entre elas é absolutamente fundamental. Uma das grandes missões da escola é ensinar as crianças a se comunicarem umas com as outras. Mas não creio que a cultura africana, ou qualquer outra, devam ser automatizadas. O mesmo se poderá dizer da educação financeira. Situação totalmente distinta é a música. Aqui, sim, estamos perante um conteúdo que é estruturante da educação das crianças e dos jovens. A música é um elemento central da cultura e da formação das novas gerações.
iG: Como Portugal, Europa e o mundo de forma geral lidam com essa equação de ver cada vez mais conteúdos a ensinar?
Nóvoa: Ninguém lida bem com isso. Todos nos queixamos de que os programas e os currículos são excessivamente extensos. Mas todos nos dedicamos a acrescentar dia após dia mais matérias, mais conteúdos, mais disciplinas. É uma insensatez.
iG: O Brasil ampliou o tempo de educação obrigatória, que ia dos 6 aos 14 anos e agora vai dos 4 aos 17 anos. Isso significa criar condições para que todos os conteúdos sejam dados de forma adequada?
Nóvoa: Não. Esse alargamento é muito importante e acompanha as evoluções mundiais. Mas, por si só, não resolve os problemas da organização do currículo, das disciplinas e dos conteúdos a ensinar.
iG: Professores e gestores que recebem a imposição da lei podem agir de que forma para promover a melhor educação possível?
Nóvoa: Não devemos ter quaisquer ilusões. As reformas, os programas, os conteúdos, a pesquisa e a gestão escolar são muito importante. Mas nada substitui um bom professor. É por isso que os professores devem ter uma excelente formação, que lhes permita agir com autonomia e independência, e bom senso, na escolha dos meios pedagógicos e dos conteúdos de ensino. Sem liberdade dos professores não há qualquer possibilidade de melhorar a educação nas nossas escolas
Escolas que já incluem música adotam estratégias diferentes
> Portal IG Educação, 23/04/2011
Escolas que já incluem música adotam estratégias diferentes
Rede estadual do Paraná fez concursos para contratar profissionais capacitados, enquanto São Paulo forma professores de arte
Cinthia Rodrigues e Luciana Cristo, iG São Paulo e Paraná
Apesar dos três anos de prazo para a entrada em vigor da obrigatoriedade do ensino de música, a maioria das redes ainda não fez adaptações. Gestores reclamavam da falta de diretrizes que devem ser anunciadas nas próximas semanas após reunião de representantes do Ministério da Educação com especialistas no assunto. O Paraná é uma das exceções. Por lá o ensino de música ocorre como conteúdo incluído na disciplina de artes, que engloba também artes visuais, teatro e dança. O departamento de Educação Básica orienta o ensino da música com a formação de uma massa crítica e o contato com melodias e harmonias de diferentes culturas. No Colégio Estadual Professor José Guimarães, em Curitiba, a professora de Artes com formação em música, dá continuidade a um trabalho iniciado há dois anos que inclui teoria, marcação rítmica e à contextualização histórico-política de determinadas canções. Os alunos se sentem à vontade tocando músicas populares brasileiras nos mais variados instrumentos. “O principal é ensinar a organização do som. O objetivo não é formar um músico, mas sim que os estudantes saibam apreciar e entender. É abrir o interesse para a área musical”, explica a professora.
Os olhares curiosos e as perguntas demonstram o interesse de estudantes. Para os jovens que já tocavam algum instrumento, a empolgação é ainda maior, como no caso de Fernando Lesniowski e Brunna Karolina de Oliveira Guimarães, ambos de 16 anos. “Eu curto rock, mas a professora também já trouxe baião e samba, por exemplo”, conta Fernando. O aprendizado também é destacado por Marcelo Augusto, de 19 anos. “Já tinha contato com outros instrumentos, mas tocava apenas de ficar olhando as notas musicais. Nunca fui de ficar olhando partitura, que foi uma coisa que nos ensinaram”, disse. Hoje, as aulas são incrementadas com instrumentos musicais fornecidos pela Secretaria de Estado da Educação. Mas os objetos não são considerados imprescindíveis. O governo paranaense informou que desde 2003 houve três concursos públicos para contratação de professores. No entanto, não esclareceu se as contratações foram suficientes.
Na cidade de São Paulo, a música foi incluída nas orientações curriculares de 2008 contemplando ritmos regionais, afro-brasileiros e indígenas. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, até o final do ano passado 24 cursos formaram 1.006 professores em linguagem musical. Porém, a pasta não identificou um trabalho que já estivesse em andamento e servisse como exemplo a ser retratado nesta reportagem.
Há também atividades fora do horário de aula comum como bandas e fanfarras, iniciação musical e apresentações eruditas que são oferecidas nos Centros Educacionais Unificados (CEUs). No Rio Grande do Sul, o governo anterior fez um documento por série detalhando conteúdos musicais e objetivos. A atual Secretaria de Educação, no entanto, diz que nenhuma escola de ensino fundamental e médio adota música nas aulas.
Escolas que já incluem música adotam estratégias diferentes
Rede estadual do Paraná fez concursos para contratar profissionais capacitados, enquanto São Paulo forma professores de arte
Cinthia Rodrigues e Luciana Cristo, iG São Paulo e Paraná
Apesar dos três anos de prazo para a entrada em vigor da obrigatoriedade do ensino de música, a maioria das redes ainda não fez adaptações. Gestores reclamavam da falta de diretrizes que devem ser anunciadas nas próximas semanas após reunião de representantes do Ministério da Educação com especialistas no assunto. O Paraná é uma das exceções. Por lá o ensino de música ocorre como conteúdo incluído na disciplina de artes, que engloba também artes visuais, teatro e dança. O departamento de Educação Básica orienta o ensino da música com a formação de uma massa crítica e o contato com melodias e harmonias de diferentes culturas. No Colégio Estadual Professor José Guimarães, em Curitiba, a professora de Artes com formação em música, dá continuidade a um trabalho iniciado há dois anos que inclui teoria, marcação rítmica e à contextualização histórico-política de determinadas canções. Os alunos se sentem à vontade tocando músicas populares brasileiras nos mais variados instrumentos. “O principal é ensinar a organização do som. O objetivo não é formar um músico, mas sim que os estudantes saibam apreciar e entender. É abrir o interesse para a área musical”, explica a professora.
Os olhares curiosos e as perguntas demonstram o interesse de estudantes. Para os jovens que já tocavam algum instrumento, a empolgação é ainda maior, como no caso de Fernando Lesniowski e Brunna Karolina de Oliveira Guimarães, ambos de 16 anos. “Eu curto rock, mas a professora também já trouxe baião e samba, por exemplo”, conta Fernando. O aprendizado também é destacado por Marcelo Augusto, de 19 anos. “Já tinha contato com outros instrumentos, mas tocava apenas de ficar olhando as notas musicais. Nunca fui de ficar olhando partitura, que foi uma coisa que nos ensinaram”, disse. Hoje, as aulas são incrementadas com instrumentos musicais fornecidos pela Secretaria de Estado da Educação. Mas os objetos não são considerados imprescindíveis. O governo paranaense informou que desde 2003 houve três concursos públicos para contratação de professores. No entanto, não esclareceu se as contratações foram suficientes.
Na cidade de São Paulo, a música foi incluída nas orientações curriculares de 2008 contemplando ritmos regionais, afro-brasileiros e indígenas. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, até o final do ano passado 24 cursos formaram 1.006 professores em linguagem musical. Porém, a pasta não identificou um trabalho que já estivesse em andamento e servisse como exemplo a ser retratado nesta reportagem.
Há também atividades fora do horário de aula comum como bandas e fanfarras, iniciação musical e apresentações eruditas que são oferecidas nos Centros Educacionais Unificados (CEUs). No Rio Grande do Sul, o governo anterior fez um documento por série detalhando conteúdos musicais e objetivos. A atual Secretaria de Educação, no entanto, diz que nenhuma escola de ensino fundamental e médio adota música nas aulas.
Música é um de sete novos conteúdos obrigatórios nas escolas
> Portal IG Educação, 23/04/2011
Música é um de sete novos conteúdos obrigatórios nas escolas
Conselheiros Nacionais de Educação dizem que só transversalidade das disciplinas permitirá introduzi-los
Cinthia Rodrigues, iG São Paulo
Nos últimos quatro anos foram acrescentados ao currículo da educação básica mais sete conteúdos obrigatórios. Em 2007, uma lei introduziu direitos das crianças e dos adolescentes. Em seguida, em 2008, entrou história e cultura afro-brasileira e indígena. Logo depois, vieram filosofia e sociologia – estas como disciplinas para o ensino médio – e, ainda naquele ano, música. Em 2010, uma emenda somou artes regionais e um decreto estabeleceu educação financeira. Para cada novo componente foi dado um prazo de adaptação válido para escolas públicas e privadas. A obrigatoriedade do ensino de música começa no próximo mês de agosto, mas o Ministério da Educação (MEC) criou apenas este mês um Grupo de Trabalho para estabelecer a metodologia de implantação do conteúdo. Enquanto isso, algumas redes contrataram profissionais, outras investiram em projetos fora do horário de aula e a maioria ainda não se adaptou. Pela lei, não é necessária uma disciplina para música, mas apenas a introdução de conteúdos. Dessa forma, diferentes professores poderiam introduzi-la dentro ou fora do horário de aula. Liane Hentschke, professora de educação musical da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – instituição que é referência na área no País – defende que o mínimo seja um educador com formação específica e equipamentos musicais. “Dá para começar com o laboratório de informática e trabalhar softwares musicais com os quais as crianças já estão habituadas fora da escola, mas é importante ter um professor com consciência dos objetivos e que saiba introduzir outras músicas” afirma, acrescentando que depois de alguns meses também será necessário apresentar instrumentos. “É preciso ter pelo menos aparelho de som, DVD, televisão, instrumentos de percussão, de corda, tambores e chocalhos. Para usar a voz, é preciso um profissional que entenda de canto, não é só cantar”, explica. Ainda assim, ela defende que a música não ocuparia o tempo das disciplinas já existentes, pelo contrário, ajudaria a melhorar a compreensão delas. “Contribui para as capacidades de leitura, comunicação, sociabilidade, ouvir o outro, lógica, interpretação e ainda pode ser uma forma de incluir deficientes diversos”, argumenta.
Solução é integrar - A integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE), Clélia Brandão, lamenta que o estabelecimento de obrigatoriedade seja traduzido como um imposição de um componente sem conexão com os demais. “A música é fundamental desde a Grécia antiga e queríamos garantir que ela fizesse parte da formação dos jovens, ela agrega e serve para tornar a escola atraente. Agora vemos redes pensando no que dar de forma isolada, por série ou fora do contexto das outras áreas, isso é um modelo falido”, diz. Para ela, a música deveria integrar turmas diferentes e fazer parte de projetos com conteúdos de várias áreas. “A gente tem sido tradicionalista, tratando o aprendizado como uma série de pedacinhos, isso torna difícil acrescentar algo novo, a sonoridade deveria ajudar a unir e não entrar como outro conteúdo separado”. Ela espera que a equipe formada este ano possa esclarecer este “mal entendido”. “A escola tem que ousar ou estamos perdendo tempo.”
Outro conselheiro, José Fernandes Lima, critica a criação de muitos conteúdos novos. Relator de uma proposta de mudança no ensino médio que daria autonomia às escolas para montar suas grades curriculares, ele diz que os conteúdos devem ser dados de forma integrada e que o próximo passo seria tornar mais difícil a imposição de componentes. “Precisa estabelecer que direitos humanos são conteúdo? E educação a favor da diversidade? São coisas que a escola precisa ensinar pelo exemplo e o tempo todo, casos assim não devem ser colocados como componentes sob o risco de serem tratados apenas na aula específica do assunto.”
Música é um de sete novos conteúdos obrigatórios nas escolas
Conselheiros Nacionais de Educação dizem que só transversalidade das disciplinas permitirá introduzi-los
Cinthia Rodrigues, iG São Paulo
Nos últimos quatro anos foram acrescentados ao currículo da educação básica mais sete conteúdos obrigatórios. Em 2007, uma lei introduziu direitos das crianças e dos adolescentes. Em seguida, em 2008, entrou história e cultura afro-brasileira e indígena. Logo depois, vieram filosofia e sociologia – estas como disciplinas para o ensino médio – e, ainda naquele ano, música. Em 2010, uma emenda somou artes regionais e um decreto estabeleceu educação financeira. Para cada novo componente foi dado um prazo de adaptação válido para escolas públicas e privadas. A obrigatoriedade do ensino de música começa no próximo mês de agosto, mas o Ministério da Educação (MEC) criou apenas este mês um Grupo de Trabalho para estabelecer a metodologia de implantação do conteúdo. Enquanto isso, algumas redes contrataram profissionais, outras investiram em projetos fora do horário de aula e a maioria ainda não se adaptou. Pela lei, não é necessária uma disciplina para música, mas apenas a introdução de conteúdos. Dessa forma, diferentes professores poderiam introduzi-la dentro ou fora do horário de aula. Liane Hentschke, professora de educação musical da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – instituição que é referência na área no País – defende que o mínimo seja um educador com formação específica e equipamentos musicais. “Dá para começar com o laboratório de informática e trabalhar softwares musicais com os quais as crianças já estão habituadas fora da escola, mas é importante ter um professor com consciência dos objetivos e que saiba introduzir outras músicas” afirma, acrescentando que depois de alguns meses também será necessário apresentar instrumentos. “É preciso ter pelo menos aparelho de som, DVD, televisão, instrumentos de percussão, de corda, tambores e chocalhos. Para usar a voz, é preciso um profissional que entenda de canto, não é só cantar”, explica. Ainda assim, ela defende que a música não ocuparia o tempo das disciplinas já existentes, pelo contrário, ajudaria a melhorar a compreensão delas. “Contribui para as capacidades de leitura, comunicação, sociabilidade, ouvir o outro, lógica, interpretação e ainda pode ser uma forma de incluir deficientes diversos”, argumenta.
Solução é integrar - A integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE), Clélia Brandão, lamenta que o estabelecimento de obrigatoriedade seja traduzido como um imposição de um componente sem conexão com os demais. “A música é fundamental desde a Grécia antiga e queríamos garantir que ela fizesse parte da formação dos jovens, ela agrega e serve para tornar a escola atraente. Agora vemos redes pensando no que dar de forma isolada, por série ou fora do contexto das outras áreas, isso é um modelo falido”, diz. Para ela, a música deveria integrar turmas diferentes e fazer parte de projetos com conteúdos de várias áreas. “A gente tem sido tradicionalista, tratando o aprendizado como uma série de pedacinhos, isso torna difícil acrescentar algo novo, a sonoridade deveria ajudar a unir e não entrar como outro conteúdo separado”. Ela espera que a equipe formada este ano possa esclarecer este “mal entendido”. “A escola tem que ousar ou estamos perdendo tempo.”
Outro conselheiro, José Fernandes Lima, critica a criação de muitos conteúdos novos. Relator de uma proposta de mudança no ensino médio que daria autonomia às escolas para montar suas grades curriculares, ele diz que os conteúdos devem ser dados de forma integrada e que o próximo passo seria tornar mais difícil a imposição de componentes. “Precisa estabelecer que direitos humanos são conteúdo? E educação a favor da diversidade? São coisas que a escola precisa ensinar pelo exemplo e o tempo todo, casos assim não devem ser colocados como componentes sob o risco de serem tratados apenas na aula específica do assunto.”
terça-feira, 3 de maio de 2011
Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia
(...) É no domínio da decisão, da avaliação, da liberdade, da ruptura, da opção, que se instaura a necessidade da ética e se impõe a responsabilidade. (...) Como presença consciente no mundo não posso escapar à responsabilidade ética no meu mover-me no mundo. Se sou puro produto da determinação genética ou cultural ou de classe, sou irresponsável pelo que faço no mover-me no mundo e se careço de responsabilidade não posso falar em ética. Isto não significa negar os condicionamentos genéticos, culturais, sociais a que estamos submetidos. Significa reconhecer que somos seres condicionados mas não determinados. Reconhecer que a História é tempo de possibilidade e não de determinismo, que o futuro, permita-se-me reiterar, é problemático e não inexorável.
(...) É neste sentido que ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos nem formar é ação pela qual um sujeito criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender."
segunda-feira, 2 de maio de 2011
sábado, 30 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
Atividades Musicais nas Escolas - Rede Cooperação Criança e Paz
Atividades Musicais nas Escolas - Rede Cooperação Criança e Paz: "www.atividademusical.blogspot.com"
domingo, 24 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
ISME - ECME Blog: 2011 January ECME BLOG 2
ISME - ECME Blog: 2011 January ECME BLOG 2: "ECME BLOG January 17 'The use of music and songs of the culture in early childhood music education'. Singing is a natural way of in..."
ISME - Special Ed., Therapy, Medicine Blog: Music, Science & Medicine: Frontiers in Biomedical...
ISME - Special Ed., Therapy, Medicine Blog: Music, Science & Medicine: Frontiers in Biomedical...: "Friday, March 25, 2011 7:00 AM - 5:45 PM The New York Academy of Sciences Presented by The New Y..."
ISME - ECME Blog: 2011 January ECME BLOG 2
ISME - ECME Blog: 2011 January ECME BLOG 2: "ECME BLOG January 17 'The use of music and songs of the culture in early childhood music education'. Singing is a natural way of in..."
quinta-feira, 21 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
ZORELHA
http://rived.mec.gov.br/atividades/concurso_2007/zorelha/index.html
Professor! Para utilizar o Zorelha adequadamente você precisa de um computador com equipamentos para reprodução de áudio.
Todas as instruções das atividades e as dicas dos elementos interativos são fornecidas através de sons, pois o Zorelha foi projetado para ser usado principalmente por crianças ainda não plenamente alfabetizadas!
Professor! Para utilizar o Zorelha adequadamente você precisa de um computador com equipamentos para reprodução de áudio.
Todas as instruções das atividades e as dicas dos elementos interativos são fornecidas através de sons, pois o Zorelha foi projetado para ser usado principalmente por crianças ainda não plenamente alfabetizadas!
quarta-feira, 30 de março de 2011
Música na Escola é Parceria!
A música na escola, pensada como processo e, não só como produto de festas escolares, deve ser trabalho de toda a comunidade escolar e, não somente, dos professores de música que entram em sala de aula de 15 em 15 dias para uma aula de 50 minutos.
Os professores regentes de sala na educação infantil podem e devem cuidar do desenvolvimento musical de suas crianças, propiciando atividades para a vivência do ouvir, criar, expressar e compreender o universo sonoro cultural.
A partir de nossas próprias experiências musicais e das experiências musicais que nossos alunos trazem para a escola, podemos promover grandes trocas musicais e enriquecer nossas musicalidades.
Os professores regentes de sala na educação infantil podem e devem cuidar do desenvolvimento musical de suas crianças, propiciando atividades para a vivência do ouvir, criar, expressar e compreender o universo sonoro cultural.
A partir de nossas próprias experiências musicais e das experiências musicais que nossos alunos trazem para a escola, podemos promover grandes trocas musicais e enriquecer nossas musicalidades.
terça-feira, 29 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
CHAMADA! Série programada para a TVE sobre educação musical
Programa: Educação Musical Escolar
O programa Salto para o Futuro integra a grade da TV Escola (canal do Ministério da Educação). É uma das faixas de programação do canal dirigida especialmente à formação continuada de professores do ensino fundamental e médio, atendendo também a temas de interesse para a educação infantil.
Em junho começará uma série sobre Educação Musical:
Educação musical escolar (27/06/2011 a 01/07/2011)
A série tem como proposta fomentar a discussão sobre a música nas escolas, com base na implementação da Lei 11769/08. Diferentes abordagens propostas para a educação musical, ao longo do tempo, serão analisadas, bem como será enfocada a diversidade musical e possíveis metodologias de ensino da música. Experiências musicais que já acontecem nas escolas brasileiras serão apresentadas como base para reflexão e subsídio para a inclusão da música nos currículos. PGM 1: Educação musical e legislação educacional; PGM 2: Diversidade musical e ensino de música; PGM 3: Música nas escolas; PGM 4: Outros olhares sobre Educação musical escolar; PGM 5: Educação musical escolar em debate.
De segunda à sexta,
TV Escola: 19 horas, TB Brasil: 5h50
http://www.tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo/sinopses.aspQuais são suas experiências musicais?
Experiências musicais dizem respeito a tudo que vivenciamos durante toda a nossa vida, desde o útero materno em termos de som. Quando crianças, como toda e qualquer criança, exploramos sonoridades, timbres, rítmos, cantamos, cantaram para nós (em geral , nossas mães, avós e professores da educação infantil), ouvimos e criamos músicas.Em nosssa adolescênicia, ouvimos nossos cantores e bandas preferidos, formamos grupos musicais, aprendemos a tocar algum instrumento (nem que tenha sido por pouco tempo), participamos de grupos em nossas igrejas, etc. Quando adultos, cantamos no chuveiro, tocamos caixa de fósforo em uma roda de samba, cantamos ou tocamos berimbau na capoeira, cantamos para nossos filhos, vamos a shows de nossos cantores e grupos prediletos, e relembramos cenas de nossas vidas que foram marcadas por várias de nossas experiências musicais. Ser musical é partilhar de todas essas experiências musicais que nosssa cultura nos proporciona.
EDUCANTO- CORAL DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO- INSCRIÇÕES ABERTAS!!!!!!!!!!!!
Que vontade de cantar…
DESVENDANDO O CORO EDUCANTO
Surgiu como resultado da disciplina “Fundamentos Musicais na Educação” ministrada pela professora Patrícia Pederiva na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília. A motivação dos alunos e a iniciativa do maestro Felipe Ramos (felramos.tumblr.com) e da professora Patrícia Pederiva resultaram na formação do Coro Educanto. A proposta do coro era permitir que os alunos continuassem tendo contato com a música e se aprofundando na sua aplicabilidade do dia a dia. Mas, a proposta acabou seduzindo muito mais da comunidade universitária e dos interessados em música, resultando na formação de um coral com uma proposta diferente. Em esquema parecido ao do Show Choir (música e movimento), o Coro Educanto sempre leva em consideração a sua experiência musical e sempre acrescenta com a interação entre os cantores que o formam.
Maiores Informações: coroeducanto@gmail.com
ENSAIOS- Sexta-feira 19:00- 21:00- sala de coros ao lado do anfi 10 a partir do dia 25/03
sexta-feira, 18 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
Todos somos musicais
Para aqueles que ainda crêem que só os músicos que passaram por uma educação formal na área são musicais, saibam que todo somos musicais. O fato de existir, na maioria das escolas de música e conservatórios, um padrão, uma norma para a expressão musical, não significa que quem está fora dela
não seja musical. Todos nós temos a possibilidade de expressar a nossa musicalidade, seja cantando, tocando algum outro instrumento, ou compondo. Cada pessoa tem o direito de escolher de que modo quer expressar sua musicalidade, que repertório quer cantar, ouvir ou interpretar. Se esta mesma pessoa quiser partilhar do tipo de expressão musical de um grupo específico, ela irá buscar aprender as técnicas e os modos de expressão daquele estilo. Mas isso deve ser uma escolha, e não uma imposição de um professor ou de uma determinada escola, que costuma rotular àqueles que não enquadram-se em seus "currículos," de desafinados, desritimados, amusicais, etc. O que uma pessoa faz com o que aprende no campo de música, não deve ser decisão de professores e de escolas, mas, da própria pessoa que procura a experiência musical. Assim, não há idade, gênero, cultura, estilo, nada, nem ninguém que impessa alguém de exercer suas possibilidades de expressão musical, a não ser, sua própria crença de que não possa fazê-lo.
não seja musical. Todos nós temos a possibilidade de expressar a nossa musicalidade, seja cantando, tocando algum outro instrumento, ou compondo. Cada pessoa tem o direito de escolher de que modo quer expressar sua musicalidade, que repertório quer cantar, ouvir ou interpretar. Se esta mesma pessoa quiser partilhar do tipo de expressão musical de um grupo específico, ela irá buscar aprender as técnicas e os modos de expressão daquele estilo. Mas isso deve ser uma escolha, e não uma imposição de um professor ou de uma determinada escola, que costuma rotular àqueles que não enquadram-se em seus "currículos," de desafinados, desritimados, amusicais, etc. O que uma pessoa faz com o que aprende no campo de música, não deve ser decisão de professores e de escolas, mas, da própria pessoa que procura a experiência musical. Assim, não há idade, gênero, cultura, estilo, nada, nem ninguém que impessa alguém de exercer suas possibilidades de expressão musical, a não ser, sua própria crença de que não possa fazê-lo.
quinta-feira, 10 de março de 2011
A organização de atividades musicais na educação infantil
Qualquer pedagogo, algum dia, já organizou atividades musicais no ambiente de educação infantil. Isso, porque a música faz parte da rotina de qualquer criança, principalmente nessa faixa etária. Assim, não há como imaginar educação infantil, sem música. Entretanto, algumas questões podem ser aí instauradas, como, por exemplo, de que modo as atividades musicais são organizadas nesse ambiente? Quais são essas atividades e quais músicas esses professores utilizam? Leva-se em consideração o repertório cantado pela criança em seu dia a dia, ou impõe-se músicas distantes de suas realidades e, que muitas vezes só pertencem ao imáginário do professor, como sendo o "repertório musical da infância" do século XXI? Qual a formação do pedagogo em relação à organização de atividades musicais na escola? Existem discussões sobre o papel da música no desenvolvimento infantil nesse contexto? Quando organizadas, as atividades musicais são pensadas como atividades que criem condições de possibilidade para a criança ouvir, criar, compreender e expressar-se musicalmente a fim de propiciar um processo de desenvolvimento da musicalidade, ou elas são organizadas só como produto das festas escolares? Existe parceria entre pedagogos e músicos na escola? Essas são questões que precisarm ser discutidas na formação do pedagogo, no espaço escolar e na educação musical como um todo.
Pedagogos, Atividades Musicais e Educação Infantil
Não conseguimos imaginar um ambiente de educação infantil sem música. Isso porque a música é parte integrante do universo das atividades infantis. O próprio pedagogo costuma organizar as atividades musicais em suas escolas, com base em sua bagagem musical, em suas experiências como ser humano cultural e como ser musical. Entretanto, nota-se uma grande carência e vontade desses professores no sentido de compreender o papel da música no desenvolvimento infantil e de melhor organizar as atividades musicais no dia a dia da criança na escola. A música, nesse ambiente,deve ser pensada com o intuito de criar condições de possibilidade para que as crianças possam ouvir, criar e compreender o imenso universo musical cultural além de elas poderem expressar-se musicalmente. As atividades musicais na escola não devem ser pensadas somente como um produto das festas escolares, mas como parte do processo de desenvolvimento infantil. Assim, pedagogos também devem ter formação para a organização de atividades musicais no ambiente escolar e, a escola e as universidades, deveriam investir nessa formação, fazendo uma grande parceria com os educadores musicais.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Atividade musical como processo
Todas as pessoas são musicais. No dia a dia, elas se expressam das mais diversas formas, nos mais variados contextos. O papel da escola é criar condições de possibilidade para o desenvolvimento dessa musicalidade e para a vivência do universo musical cultural. Para isso não basta a imitação, nem somente o foco no produto, mas também no processo. Crianças devem ter a possibilidade de ouvir, criar, explorar e compreender como as diversas músicas estão organizadas.
segunda-feira, 7 de março de 2011
domingo, 6 de março de 2011
sábado, 5 de março de 2011
Bossa
Composição dos alunos da disciplina fundamentos da linguagem musical na educação curso de pedagogia da FE UnB; Verão 2010
A música esta em nós
Composição dos alunos da disciplina fundamentos da linguagem musical na educação curso de pedagogia da FE UnB; Verão 2010
Música e educação
Composição dos alunos da disciplina fundamentos da linguagem musical na educação curso de pedagogia da FE UnB; Verão 2010
Eu vou pra salvador
Composição dos alunos da disciplina fundamentos da linguagem musical na educação do curso de pedagogia da FE UnB; Verão 2010
sexta-feira, 4 de março de 2011
Filme Sobre Sistema Educacional Norte-Americano
O filme Waiting for Superman (Esperando pelo superhomem, 2010) é um documentário sobre o sistema educacional público norte-americano. Resenha em inglês do filme
Toma toma um banho
Composição dos alunos da disciplina fundamentos da linguagem musical na educação do curso de pedagogia da FE UnB; Verão 2010
quinta-feira, 3 de março de 2011
A Atividade Musical e a Consciência da Particularidade
Tese de Doutorado de Patrícia Pederiva - Link ao lado
Esta pesquisa buscou analisar a musicalidade em perspectiva histórico-cultural, o que significou compreender sua gênese, estrutura e função em momentos históricos diferenciados, a saber, na história natural, na história cultural, bem como em momentos de ruptura que implicam transformações nos modos de experienciar e vivenciar a musicalidade, seja em sua forma natural de expressão, seja na atividade musical propiciada pela música. O instrumento metodológico utilizado foi a análise genético-psicológica de Vigotski, que possui por base a filosofia de Spinoza e o materialismo dialético marxista. Procedendo dessa forma, foi possível compreender que a musicalidade, em sua base biológica, atrelada à fala, é um dom natural de caráter universal. Na cultura, distanciando-se da fala, ela se transforma, trilhando aí novos caminhos, uma nova síntese, assumindo novas dimensões psicológicas e novos significados perante a cultura. Em relação à obra de arte, na experiência musical, criam-se condições de possibilidade para o surgimento de um novo tipo de consciência na atividade psicológica do homem, a consciência da particularidade, que auxilia na organização e no controle das próprias emoções. No desenvolvimento histórico da atividade musical, inicia-se a institucionalização escolarizada da musicalidade, processo este ancorado em valores ideológicos e mercantilistas que limitam a expressão musical, domesticando e solapando as possibilidades musicais expressivas e criativas do homem. Crê-se que tais condições poderiam ser transformadas mediante a vivificação de condições ontológicas que também são emancipadoras, a igualdade, a liberdade, a vontade, a ética, a imaginação e a criação, experienciadas em meio a relações autênticas e convivenciais.
Esta pesquisa buscou analisar a musicalidade em perspectiva histórico-cultural, o que significou compreender sua gênese, estrutura e função em momentos históricos diferenciados, a saber, na história natural, na história cultural, bem como em momentos de ruptura que implicam transformações nos modos de experienciar e vivenciar a musicalidade, seja em sua forma natural de expressão, seja na atividade musical propiciada pela música. O instrumento metodológico utilizado foi a análise genético-psicológica de Vigotski, que possui por base a filosofia de Spinoza e o materialismo dialético marxista. Procedendo dessa forma, foi possível compreender que a musicalidade, em sua base biológica, atrelada à fala, é um dom natural de caráter universal. Na cultura, distanciando-se da fala, ela se transforma, trilhando aí novos caminhos, uma nova síntese, assumindo novas dimensões psicológicas e novos significados perante a cultura. Em relação à obra de arte, na experiência musical, criam-se condições de possibilidade para o surgimento de um novo tipo de consciência na atividade psicológica do homem, a consciência da particularidade, que auxilia na organização e no controle das próprias emoções. No desenvolvimento histórico da atividade musical, inicia-se a institucionalização escolarizada da musicalidade, processo este ancorado em valores ideológicos e mercantilistas que limitam a expressão musical, domesticando e solapando as possibilidades musicais expressivas e criativas do homem. Crê-se que tais condições poderiam ser transformadas mediante a vivificação de condições ontológicas que também são emancipadoras, a igualdade, a liberdade, a vontade, a ética, a imaginação e a criação, experienciadas em meio a relações autênticas e convivenciais.
O Corpo no Processo Ensino-Aprendizagem de Instrumentos Musicais: Percepção de Professores
Dissertação de Mestrado de Patrícia Pederiva - Link ao lado
Esta pesquisa, de caráter qualitativo exploratório, focalizou a relação músico-corpo-instrumento no contexto ensino-aprendizagem. Teve como objetivos investigar significados de “corpo”, de acordo com o entendimento de professores de instrumentos musicais; a existência de problemas corporais no processo ensino-aprendizagem; as possíveis causas dos problemas corporais, e, ainda, descrever procedimentos pedagógicos voltados para o corpo, utilizados pelos professores. Os instrumentos metodológicos utilizados foram a entrevista individual e de grupo focal. Foram entrevistados em profundidade 10 professores de instrumentos musicais variados que lecionam para diversas faixas etárias, predominantemente adolescentes. Além disso, 3 entrevistas de grupo focal foram também conduzidas. Os resultados obtidos revelam diversas significações referentes ao corpo, incluindo corpo-instrumento, corpo-mente, corpo-base, corpo-organismo, corpo-sujeito, corpo-emoção, corpo-cultura e corpo-objeto. Revelam também que o corpo influencia no modo de proceder dos professores em sua prática pedagógica. Diversos problemas corporais – de ordem física, emocional e mental – foram apontados pelos professores, indicando que a aprendizagem musical deve abranger todas essas dimensões. Os resultados sugerem que o corpo, no processo ensino-aprendizagem de instrumentos musicais, está à mercê de uma pedagogia que tem como base a experiência prática do professor. O adoecimento do músico parece acontecer já no período inicial de aprendizagem, o que aponta para a necessidade de mudanças nos procedimentos pedagógicos e revisão das bases do processo ensino-aprendizagem de instrumentos musicais
Esta pesquisa, de caráter qualitativo exploratório, focalizou a relação músico-corpo-instrumento no contexto ensino-aprendizagem. Teve como objetivos investigar significados de “corpo”, de acordo com o entendimento de professores de instrumentos musicais; a existência de problemas corporais no processo ensino-aprendizagem; as possíveis causas dos problemas corporais, e, ainda, descrever procedimentos pedagógicos voltados para o corpo, utilizados pelos professores. Os instrumentos metodológicos utilizados foram a entrevista individual e de grupo focal. Foram entrevistados em profundidade 10 professores de instrumentos musicais variados que lecionam para diversas faixas etárias, predominantemente adolescentes. Além disso, 3 entrevistas de grupo focal foram também conduzidas. Os resultados obtidos revelam diversas significações referentes ao corpo, incluindo corpo-instrumento, corpo-mente, corpo-base, corpo-organismo, corpo-sujeito, corpo-emoção, corpo-cultura e corpo-objeto. Revelam também que o corpo influencia no modo de proceder dos professores em sua prática pedagógica. Diversos problemas corporais – de ordem física, emocional e mental – foram apontados pelos professores, indicando que a aprendizagem musical deve abranger todas essas dimensões. Os resultados sugerem que o corpo, no processo ensino-aprendizagem de instrumentos musicais, está à mercê de uma pedagogia que tem como base a experiência prática do professor. O adoecimento do músico parece acontecer já no período inicial de aprendizagem, o que aponta para a necessidade de mudanças nos procedimentos pedagógicos e revisão das bases do processo ensino-aprendizagem de instrumentos musicais
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