Espaço para partilhar atividades musicais que acontecem nos mais diversos contextos e modos de expressão.
(Dra. Patrícia Pederiva -
Professora da Universidade de Brasília -
Faculdade de Educação -
Departamento de Métodos e Técnicas -
Pesquisadora em Atividades Musicais e Educação -
pat.pederiva@gmail.com)
Gostei bastante do vídeo e o que mais me chamou a atenção foi o fato de esse tipo de percução corporal ser algo tão comum e natural na infância e não ser tão bem aproveitado como se deveria. Tenho certeza que toda criança, e até mesmo adultos, pelo menos uma vez na vida pelo menos já bateu palmas. Essa parte lúdica da brincadeira não esconde o desenvolvimento psicomotor proporcionado à pessoa. Trabalho com ensino especial como monitor e, certo dia, eu e a professora estavamos tentando trabalhar as palmas com nossos alunos. O incrível é que tão logo percebemos que eles realizavam a atividade sem esforço e com muita alegria, tentamos desafiar os alunos com outros tipos de percusão corporal - bater o pé no chão, bater os braços nas pernas, etc. A adaptação foi muito rápida; dentro das limitações deles, eles realizavam perfeitamente a proposta que consistia em fazermos um dos movimentos e eles repetirem logo em seguida. Resultado: a cordenação motora e o arco-reflexo deles se desenvolveram com o decorrer das atividades. hoje, pelo menos duas vezes por semana fazemos essa atividade "recreativa" com eles; aí usamos de nossa criatividade e adaptamos algumas músicas. O triste é que essa e outros tipos de atividades não são trabalhadas pedagogicamente nas escolas.
Prof. Patrícia,
ResponderExcluirGostei bastante do vídeo e o que mais me chamou a atenção foi o fato de esse tipo de percução corporal ser algo tão comum e natural na infância e não ser tão bem aproveitado como se deveria. Tenho certeza que toda criança, e até mesmo adultos, pelo menos uma vez na vida pelo menos já bateu palmas. Essa parte lúdica da brincadeira não esconde o desenvolvimento psicomotor proporcionado à pessoa. Trabalho com ensino especial como monitor e, certo dia, eu e a professora estavamos tentando trabalhar as palmas com nossos alunos. O incrível é que tão logo percebemos que eles realizavam a atividade sem esforço e com muita alegria, tentamos desafiar os alunos com outros tipos de percusão corporal - bater o pé no chão, bater os braços nas pernas, etc. A adaptação foi muito rápida; dentro das limitações deles, eles realizavam perfeitamente a proposta que consistia em fazermos um dos movimentos e eles repetirem logo em seguida. Resultado: a cordenação motora e o arco-reflexo deles se desenvolveram com o decorrer das atividades. hoje, pelo menos duas vezes por semana fazemos essa atividade "recreativa" com eles; aí usamos de nossa criatividade e adaptamos algumas músicas. O triste é que essa e outros tipos de atividades não são trabalhadas pedagogicamente nas escolas.