terça-feira, 15 de março de 2011

Todos somos musicais

Para aqueles que ainda crêem que só os músicos que passaram por uma educação formal na área são musicais, saibam que todo somos musicais. O fato de existir, na maioria das escolas de música e conservatórios, um padrão, uma norma  para a expressão musical, não significa que quem está fora dela
não seja musical. Todos nós temos a possibilidade de expressar a  nossa musicalidade, seja cantando, tocando algum outro instrumento, ou compondo. Cada pessoa tem o direito de escolher de que modo quer expressar sua musicalidade, que repertório quer cantar, ouvir ou interpretar. Se esta mesma pessoa quiser partilhar do tipo de expressão musical de um grupo específico, ela irá buscar aprender as técnicas e os modos de expressão daquele estilo. Mas isso deve ser uma escolha, e não uma imposição de um professor ou de uma determinada escola, que costuma rotular àqueles que não enquadram-se em seus "currículos," de desafinados, desritimados, amusicais, etc. O que uma pessoa faz com o que aprende no campo de música, não deve ser decisão de professores e de escolas, mas, da própria pessoa que procura a experiência musical. Assim, não há idade, gênero, cultura,  estilo, nada, nem ninguém que impessa alguém de exercer suas possibilidades de expressão musical, a não ser, sua própria crença de que não possa fazê-lo.

Um comentário:

  1. Amei a aula de hoje, não porque foi a apresentação do meu grupo, mas porque pude mais uma vez constatar que sou um ser musical e que posso oportunizar vivências musicais aos meus alunos. É bom ter consciência de que sou capaz de proporcionar experiências musicais para eles.
    A música não é para poucos privilegiados, mas para todos. O que todo professor precisa para que a música se faça mais presente na escola, é acreditar que é capaz, que pode fazer. Como você escreveu no seu blog, a única coisa capaz de nos impedir de agir é a nossa própria falta de crença em nosso potencial.

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