quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A beleza da música

“Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música
não começaria com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música,
ela mesma me pediria
que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas
para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes".
Rubem Alves

4 comentários:

  1. Se fosse assim! Se fosse assim hoje eu já saberia ler partituras... Saberia tocar um instrumento.
    Mas quando comecei a cantar mais... Quanto tive vontade de saber tocar, de entender a música, de compor músicas sem ser apenas cantadas... Quando eu quis! Mas quando quis, foi tão difícil que eu desisti!
    Será o meu derradeiro fim? :)
    Nascemos, morreremos e renascemos como seres musicais... Até em funeral há música! Tenho certeza que lá o outro lado também...

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  2. É interessante essa fala, pois quebra algumas concepções do senso comum.Fazendo uma ruptura na ideia de que estudar música é apenas ler partitura. Tira aquele pensamento exclusivamente academicista. Com as nossas aulas já experimentamos isso. Muito do conhecimento que adquirimos foi ao longo das nossas próprias vivências. Como identificar o ritmo e melodia das músicas, por exemplo. Sem percebemos as nossas experiências nos ajudam na construção do conhecimento musical.

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  3. Achei muito importante i interessante essa colocação do Rubem Alves, pois dessa maneira fugiríamos do padrão tradicional, se muitas das coisas que aprendemos fosse passado dessa forma tudo seria mais fácil e a vontade de aprnder e conhecer partiria da nossa vontade e não de um padrão modelo a ser seguido.

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  4. Acho bem interessante mesmo pensar que muitos de nossos conhecimentos são adquiridos de uma sensibilidade, do sentir.

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